Veículos de comunicação têm noticiado, nestes últimos dias, que populares
indianos estão em protesto a favor da justiça e segurança das mulheres da Índia. Isso devido à um caso de estupro, no qual seis homens abusaram
sexualmente, de uma garota de 23 anos, em um ônibus na cidade de Nova Délhi. O
movimento tem causado confronto entre a polícia e os manifestantes que tentam
romper as barreiras policiais, instaladas no palácio presidencial de Rashtrapati
Bhavan e na Praça Porta da Índia. A polícia usou dos seus instrumentos de
trabalho: cassetetes, gás lacrimogêneo e canhões de água para conterem os
participantes da revolta social, que possuem como armas: pedras.
O Governo já tem se pronunciado declarando nesta última sexta feira, 22, que
“pressionará para que os agressores da estudante sejam condenados à prisão
perpétua e prometeu maior policiamento, além de pagar as despesas médicas da
vítima” isso de acordo com o portal G1.
Dados do Escritório Nacional de Registros
de Crimes mostra que em 2011, a cada vinte minutos uma mulher é estuprada na
Índia, e devido a corrupção policial,
que no País é muito forte, muitos casos não chegam nem a julgamento.
É questionável a forma diferencial com as quais as autoridades
governamentais se previnem, na utilização de todo o tipo de força armada para
se proteger enquanto a população precisa se revoltar para adquirir uma
segurança digna e uma justiça livre de falhas geradas pela corrupção. É certo
que por enquanto houver falhas do governo no cumprimento dos nossos direitos,
haverá muitas manifestações como estas. Crimes como esse nos mostram como é
necessário estabelecer no governo pessoas que se preocupam com a segurança das
cidades, estados e consequentemente do país.
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